Domingo, 20 de Julho de 2025
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Economia dos EUA recua pela 1ª vez desde 2022 com preocupação sobre tarifas Desaceleração de 0,5% no PIB (Produto Interno Bruto) americano foi puxada por redução nos gastos dos consumidores

Economia dos EUA recua pela 1ª vez desde 2022 com preocupação sobre tarifas Desaceleração de 0,5% no PIB (Produto Interno Bruto) americano foi puxada por redução nos gastos dos consumidores

27/06/2025 às 08h39
Por: Redação
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Economia dos EUA recua pela 1ª vez desde 2022 com preocupação sobre tarifas Desaceleração de 0,5% no PIB (Produto Interno Bruto) americano foi puxada por redução nos gastos dos consumidores

Com preocupações envolvendo as tarifas de Donald Trump, a economia americana desacelerou mais do que o esperado no primeiro trimestre deste ano, segundo dados revisados do PIB (Produto Interno Bruto) do país. É a primeira retração trimestral desde 2022.

Segundo o Departamento do Comércio, a economia dos Estados Unidos contraiu 0,5% entre janeiro e março – antes, a previsão era de uma baixa de 0,2%. O PIB americano é ajustado por variações sazonais e pela inflação.

A revisão negativa é um dos primeiros efeitos das tarifas aplicadas pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

O resultado, até o momento, foi um aumento brusco de importações, buscando evitar os efeitos das taxas, e uma redução nos gastos dos consumidores americanos – que atingiu o menor nível em mais de quatro anos.

A incerteza com as tarifas também é acompanhada de temores envolvendo a nova peça orçamentária de Trump, que ainda precisa ser aprovada pelo Senado. O projeto, segundo estimativas do Escritório de Orçamento do Congresso, deve gerar mais US$ 3,8 trilhões em dívidas aos Estados Unidos.

A medida promove cortes de impostos e aumento de gastos do governo, que envolvem defesa e cuidados com veteranos de guerra.

Entre as reduções de custo estão a diminuição do financiamento para pesquisa científica e mudanças no seguro de saúde americano, o Medicaid, que deixariam cerca de oito milhões de pessoas sem acesso ao benefício.

Mesmo com apontamentos sobre a alta na dívida pública, Trump acredita que o projeto vai proteger e criar empregos – além de reduzir taxas e auxiliar o crescimento econômico.

Trump espera que a medida seja votada até o dia quatro de julho pelo Senado. Mas o prazo não deve ser cumprido, já que algumas partes do projeto foram derrubadas pelo Legislativo e precisarão ser reformuladas.

Tentando frear a aceleração do endividamento, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, prorrogou medidas extraordinárias de gestão de caixa. Segundo Bessent, o Tesouro não conseguiria realizar pagamentos sem um aumento ou suspensão do limite da dívida americana.

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