E assim foi a eleição na Venezuela
Debaixo de uma grande pressão sobre a democracia, nesse domingo (28) aconteceu as eleições no país mais socialista da América do Sul. Recheado de segredos e com a reputação questionado pelo mundo todo, a Venezuela de Maduro, atual presidente do país bolivariano deixou o mundo a espera de uma resposta clara, na que seria a eleição mais esperada dos últimos anos na terra natal de Chaves.
A Venezuela faz fronteira, à leste, com a Guiana, ao sul, com o Brasil e, à oeste, com a Colômbia. O país é considerado rico em biodiversidade e em recursos naturais, conhecido principalmente por suas reservas de petróleo. Todavia, está mergulhado em uma crise profunda que deixou o país mais pobre e com um êxodo onde quase 7 milhões de Venezuelanos deixaram o país.
A oposição ao governo de Maduro conseguiu arrastar uma multidão de apartidários antes das eleições, o que já era considerado um grande avanço para a oposição pois o regime de Maduro avançava de forma brutal rumo a sua perpetuação no poder. Todavia, se esperava a maior disputa pelo palácio de Miraflores dos últimos tempos.
Há anos, a Venezuela é alvo de sanções impostas pelos EUA e pela Europa, que constituem um bloqueio. O Brasil juntamente com a OEA e a União Europeia acompanham o desenrolar com alguns observadores , porém há notícias direto de Carácas que muitos representantes de países que não se convenceram com os resultados da eleição já foram expulso do país.
Maduro tem demonstrado um verdadeiro ditador descontrolado, fazendo de tudo para se manter no poder.
A oposição Venezuelana liderado pela ex deputada Maria Corina que foi impedida de concorrer ao cargo, diz ter provas de que seu candidato, o ex chanceler Edmundo Gonzáles obteve mais de 70% dos votos válidos e tem em mãos extratos que comprova o que eles dizem. Muitos líderes mundiais não reconhecem ainda o resultado da eleição e esperam que a justiça Venezuelana prove com dados e fatos que realmente as eleições de seu país não foi maculada e que não teve a soberania do povo, através do voto, quebrado, o que seria um golpe duro na democracia já fragilizada. Vamos aguardar o desfecho desse episódio. Quem viver verá!