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Usou o dinheiro que eu paguei a ele para mandar matar a minha filha”, diz Cattani sobre ex-genro

Ambos os irmãos foram indiciados pela Polícia Civil pelo feminicídio, com Romero sendo apontado como mandante e Rodrigo como o executor

07/08/2024 às 09h10 Atualizada em 13/09/2024 às 10h16
Por: Redação
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Usou o dinheiro que eu paguei a ele para mandar matar a minha filha”, diz Cattani sobre ex-genro

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) revelou nesta terça-feira (5) que havia pago R$ 4 mil ao seu ex-genro, Romero Xavier, por construir uma cerca em sua propriedade. No entanto, ficou chocado ao descobrir que Romero teria usado o mesmo valor para pagar seu irmão, Rodrigo Xavier, pelo assassinato de sua filha, Raquel Cattani, em julho deste ano. Ambos os irmãos foram indiciados pela Polícia Civil pelo feminicídio, com Romero sendo apontado como mandante e Rodrigo como o executor.

Raquel foi brutalmente assassinada com 34 facadas, e seu corpo foi encontrado pelo próprio pai em um assentamento em Nova Mutum (a 264 km de Cuiabá) no dia 19 de julho. Ela era uma jovem produtora rural e vivia no local.

“Eu tinha um acerto em dinheiro com ele e fiz no mesmo dia, no valor de R$ 4 mil, por uma cerca que ele construiu para mim. Depois, soube pela polícia que o acerto com o irmão dele era de R$ 4 mil, ou seja, ele pegou o meu dinheiro para encomendar o assassinato da minha filha”, afirmou o deputado em entrevista ao Jornal do Meio-Dia, da TV Vila Real.

Os dois irmãos foram presos no dia 24 de julho. O delegado Guilherme Pompeo, da Delegacia de Roubos e Furtos de Nova Mutum, informou que Rodrigo confessou ter recebido os R$ 4 mil, dos quais adiantou cerca de R$ 1,5 mil para a compra de um carro.

Cattani explicou que teve que manter o autocontrole após o crime, abrigando o ex-genro, que se tornou o principal suspeito, em sua casa. Romero tinha vários álibis, mas, ao final da investigação da Polícia Civil, sua participação no crime foi confirmada, resultando em sua prisão dentro da casa do ex-sogro.

“Quando soubemos do ocorrido, fui o primeiro a suspeitar de qualquer um. No entanto, não podíamos agir sem certeza de quem cometeu o crime. Ele tinha um álibi muito forte e comprovou que não estava na cena do crime, mas havia encomendado”, concluiu Cattani.

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